Um dos sistemas com maior custo em um edifício seja na manutenção pelo tamanho e dificuldades de acesso, seja na inspeção que demandava um especialista ter acesso a todo perímetro e sua larga extensão. A finalidade desta vistoria é certificar que a fachada do edifício está dentro dos padrões prometidos pela construtora, ou seja, se está de acordo com o memorial descritivo e não apresenta nenhum indício de falha na construção e atender as exigências de inspeções rotineiras que estão nos manuais dos edifícios, para que os mesmos tenham direito as garantias, já nos edifícios mais antigos, onde as garantias já foram vencidas, o serviço tende a identificar os problemas em um estágio inicial, o que representa uma enorme economia no reparo e ganho em escala na valorização e segurança da edificação.
O sistema que é um dos que mais são questionados pelos condomínios junto as construtoras, por necessidade de restauração e que tenham sido expostos a danos ambientais, ou ao longo do tempo e que exigem uma inspeção completa ganha um novo aliado a engenharia diagnostica, que promete reduzir seus custos em 30%.
O serviço necessita ser realizado por engenheiros ou arquitetos, mas que encontraram na tecnologia uma maneira de realizar por meio de DRONES que permite visualizar ao redor dos edifícios e identificar fissuras, juntas defeituosas ou danos aos sistemas em imagem de alta resolução e executar um relatório subsequente que avalia os danos identificados.
Mas o manuseio de DRONES não é algo simples, demanda autorizações de órgãos públicos, pilotos com autorização de uso e muita perícia no manuseio.
As vantagens deste novo sistema tecnológico são, entre outros: acelerar e expandir a cobertura destas inspeções e reduzir o risco para o pessoal.
A velocidade de trabalho desses DRONES é a grande diferença: “Enquanto um engenheiro levaria cerca de três dias para analisar uma fachada de 80 metros de comprimento e 20 de altura, o equipamento pode fazer o mesmo trabalho em três ou quatro horas, onde as imagens e filmagens são analisadas tecnicamente para posterior confecção do relatório técnico contendo as principais problemas verificados, com fotos destacando e demonstrando exatamente em qual local está a ocorrência, com as possíveis causas, e ainda, com a indicação da solução indicada ( esta não indicada para edifícios em garantia, pois o construtor que devera descrever a solução, sob risco de transferência de responsabilidade técnica pelo sistema e suas garantias).
Este relatório será elaborado por um engenheiro, com a devida anotação de responsabilidade técnica, servindo este relatório inclusive como meio de prova judicial.