Levante a mão quem mora em prédio e nunca ouviu falar de vizinhos brigando, seja o salto alto da vizinha de cima, a música alta à noite vinda do salão de festas ou então o cachorro alheio latindo quando o dono sai, tudo pode ser motivo para que um desentendimento entre vizinhos comece.
Viver em condomínio não é fácil e exige regras de conduta, um pouco de paciência e muito bom senso! E aqui é que começa o problema: Nem tudo é possível ser colocado em leis, regulamentos ou convenções, pior ainda se dependermos do chamado bom senso, já que cada um tem o seu.
Pense neste exemplo, a senhora que adora seu cãozinho e o trata como um membro da família, e ao lado mora alguém com alergia a pelos do animal, quem está certo? Os dois lados ou nenhum deles!
E assim crescem as discussões, primeiro uma conversa atravessada no corredor, seguida de um olhar feio mais direto no elevador , um comentário de meias palavras na assembleia de condomínio, reclamação por interfone ao porteiro ou uma anotação no livro de reclamações do prédio.
Estes exemplos se não forem corretamente conduzido, tendem a piorar a convivência e em pouco tempo as pessoas estarão brigando abertamente e acaba ate sobrando para o zelador o qual acaba envolvido, se estiver no edifício naquele momento, podendo até mesmo terminar em agressões físicas, delegacia, advogados!!!
Então, que tal tirar este peso dos ombros do zelador? Lembre que ele não é policial nem juiz, com formação, conhecimento ou poder para atuar – principalmente nestes casos em que não é possível a análise do conflito simplesmente comparando o fato com o regulamento do condomínio.
O mediador pode ser a solução mais acertada neste caso. Através da aplicação de técnicas específicas, este profissional pode atuar no conflito desde o primeiro momento em que ele for identificado, e restaurar a conversa e o entendimento entre as duas partes, de modo a buscar uma solução que traga a compreensão do problema como um todo.
O objetivo é atender aos interesses tanto das pessoas envolvidas diretamente quanto de toda a comunidade que mora e trabalha no condomínio. Para os assuntos mais simples, em uma única reunião é possível chegar ao acordo. Para assuntos mais complicados, podem ser necessárias mais reuniões, até mesmo individuais com cada parte, antes de se chegar à solução.
Afinal, quem não prefere morar em um condomínio pacífico? Pense nisso, e converse com um mediador para entender melhor como isto funciona. Em geral, mais da metade dos conflitos podem ser resolvidos deste modo, a um custo mensal inicial menor que um salário mínimo, de acordo com o tamanho do condomínio e a periodicidade dos conflitos. Ou você pode até mesmo optar por uma mediação pontual, neste caso cobrada por hora.
Você vai ver que existe uma alternativa mais rápida e com menor custo para os desentendimentos no seu condomínio. contribuindo para a ordem e paz de todos, de forma civilizada e controlada, feito por um profissional acostumado a tratar estes conflitos do dia a dia.