Assessoramento técnico não é novidade, nem estamos descrevendo uma inovação, mas muitos condomínios não possuem assessoramento para a suas tomadas de decisões, cabendo a bel prazer de administradores, ou de fornecedores, as análises da solução de engenharia ou intervenção a ser realizadas em condomínios.
É uma pena, que nem todos ainda tem em mente que a gestão de um condomínio necessita de acompanhamento profissional para os assuntos ADMINISTRATIVOS, JURÍDICOS e o mais negligenciado os ASSUNTOS TÉCNICOS.
Um edifício é composto de diversos sistemas técnicos, muitos deles com valores enormes no caso de reparo, ou perda de desempenho, em alguns condomínios são geridos por pessoas sem o mínimo conhecimento técnico, onde os contratos são realizados, sem a analise técnica do que esta sendo proposto, alinhamento com o sistema, impacto nos demais sistemas da edificação, ou parâmetros técnicos que são indispensáveis, alem do monitoramento das realizações e verificação de atendimentos as normas sejam elas, das concessionárias, ABNT ou do Ministério do Trabalho, quanto a segurança de todos os envolvidos, muitos síndicos desconhecem todos estes parâmetros e ainda acreditam que analisar contrato, é somente analisar o com o menor preço, e isto comprovadamente esta errado.
Como já descrevemos todo o edifício hoje em dia é obrigado a possuir um PLANO DE MANUTENÇÃO, caso contrário suas garantias estarão comprometidas e com certeza seus gastos são maiores.
Outro ponto que demanda de assessoramento técnico , para análises de SOLICITAÇÃO DE REFORMAS, pois diferente do “pensamento popular” não basta exigir a ART ou RRT para as reformas, se faz necessário uma análise bem mais ampla, quanto projeto, impactos e o preenchimento das responsabilidade técnicas.
Aqui deixamos uma dica, se as solicitações de reformas vem com responsabilidade técnica (ART ou RRT) escrito “REFORMA DA UNIDADE”, saiba que este documento não possui valor algum, e pela nossa experiencia mais de 90% dos documentos vem com esta frase em sua descrição de responsabilidade, portanto revise os pedidos de reforma e solicite ajuste imediatamente, caso contrários, recairá sobre o sindico a responsabilidade civil e até mesmo criminal sobre os passivos do edifício.
Os síndicos, independentemente de ser voluntário ou profissional, necessitem entender que não adianta ser esforçado, fazer cursos e assistir vídeos de na internet e do mesmo modo que um síndico, não comparece a um tribunal sem um advogado, não deve tomar decisões técnicas de seu condomínio, caso não possuam conhecimento especifico e esteja habilitado para isto.
Vamos dar um exemplo rotineiro que nos deparamos: o portão do condomínio toda semana quebrava, e o condomínio sempre chamava o profissional o qual recebia por atendimento e serviço prestado, não precisa imaginar muito que o portão nunca passava de 10 dias sem um chamado de conserto, assim que o condomínio passou a contar com assessoramento técnico, foi realizado um estudo do sistema, proposta uma solução definitiva, e implementação de vistorias rotineiras e ações de manutenção simples e o mesmo portão a mais de 2 anos, não quebra e não impossibilita o transito dos moradores.
Em condomínios que possuem assessoramento técnicos, as tomadas de decisões passam por critérios técnicos, os contratos são analisados por soluções e não simplesmente por preço, e as reformas não impactam a segurança de todos, e o investimento neste profissional, é mínimo se comparado com os custos das decisões erradas, passivos dos empreendimentos, perdas de garantia, do imóvel desvalorização e diminuição de corrupção, onde empresas mau intelecionadas atuam não por capacidade de prestação do serviço.
Se seu condomínio, não possua assessoramento técnico, exija o estudo sobre o tema, caso contrário o seu patrimônio, poderá sofrer seria DESVALORIZAÇÃO.