As manifestações de alerta para necessidade de intervenções na impermeabilização são diferentes dependendo da área do condomínio.
LAJES
Em lajes de concreto na cobertura, observam-se falhas quando surge infiltração por uma junta, uma fissura ou sinais de patologia na concretagem, seguida de gotejamento e aparecimento de marca da fissura cheia de umidade.
Ainda nessa área, a existência de muitos acessórios, como para-raios, antenas parabólicas e telas de segurança, cujas instalações exigem que se fure a base ou a laje onde nem sempre é feita a calafetação adequada e, por isso, surgem trincas, permitindo a entrada de água. Por isto o correto é nunca furar uma laje para instalação de componentes, sendo necessário a construção de uma base para a fixação dos mesmos sobre o sistema de impermeabilização.
FACHADA
Quando o problema atinge as fachadas da edificação vítimas principalmente de chuva e pintura com problemas na estanqueidade, os sinais aparecem internamente com o aparecimento de manchas de bolor, fungos em móveis encostados na parede, cheiro e bolhas na pintura.
PISO
Uma área comum bastante atingida é o piso. Onde um erro recorrente em obras de troca desse revestimento é a danificação da impermeabilização existente na retirada do material antigo, e a não ser feita nova impermeabilização, por isto recomendamos atenção na aprovação de troca de piso em reformas e exija um responsável técnico pela obra de impermeabilização, conforme define a ABNT NBR 16280.
CAIXA D’ÁGUA
As caixas d´água necessitam de cuidado especial, pois a limpeza periódica pode, com o passar do tempo, causar interferências na impermeabilização, se não forem utilizados os produtos e modo de limpeza corretos. Ou seja nunca utilize produtos a base de cloro ou produtos químicos que possam danificar a impermeabilização nem o uso de maquinas de alta pressão que danificam a proteção mecânica e o sistema como um todo.
TÉRREO
No térreo, as lajes de cobertura dos subsolos (incluindo as áreas de floreiras e juntas de dilatação) também são comumente atingidas, causando prejuízos ao edifício e não somente aos veículos atingidos por infiltrações na garagem.
Nestes caso não deverão ser feitos consertos aparentes, como simples calhas de captação e sim reparo definitivo em todo o sistema de modo a evitar aumento constantes do problema, as caixa d´água subterrânea, presente na maioria dos condomínios, também pode apresentar vazamentos, percebidos apenas no longo prazo, caso não haja inspeção periódica.
Mas o pior dos sinais são as manchas avermelhadas. Quando elas aparecem, significa que a infiltração foi tão profunda que ocorreu a oxidação da ferrugem da armadura, parte interna do concreto e responsável pela resistência da estrutura do prédio. Neste caso, além de refazer a impermeabilização, é necessário também fazer o tratamento do concreto porque a armadura já está comprometida. Por isso é importante não deixar que o problema chegue a esse ponto, já que o custo aumenta exponencialmente já que o tratamento do concreto é um serviço caro e complexo, necessitando, em alguns casos, incluir a elaboração de estudo, emissão de laudo e contratação de empresa especializada em recuperação de concreto.
MARQUISE
Outros locais muito comuns, são piscinas e marquises, junta de dilatação em pisos da garagem e das rampas, além de sacadas, banheiros e áreas de serviços dos apartamentos e casas. Ausência de calhas e rufos para escoamento de água de chuva e aplicação errada do produto na área que precisa de manutenção por falta de atenção na leitura da instrução de uso também prejudicam.
Principais normas técnicas do sistema:
ABNT NBR 9685, ABNT NBR 9686, ABNT NBR 9687, ABNT NBR 9910, ABNT NBR 9690, ABNT NBR 9575, ABNT NBR 11797, ABNT NBR 11905, ABNT NBR 13121, ABNT NBR 13321, ABNT NBR 13724, ABNT NBR 15352, ABNT NBR 15414, ABNT NBR 8521, ABNT NBR 9574 e ABNT NBR 9952