O inverno é a melhor época do ano para as manutenções preventivas e corretivas nos prédios, pois no período mais frio, com menor incidência de chuva, que se devem providenciar manutenções em conformidade com o plano de manutenção, o qual já realizou análise detalhada e diagnóstico dos problemas da edificação e a realização das medidas corretivas e preventivas a serem adotadas.
O paisagismo também deve ser revisto pois no período, em decorrência do período de vida das plantas com relação a primavera. É tempo de revigorar as funções biológicas e preparar os jardins, para um novo ciclo de crescimento.
No inverno é comum a ocorrência de trincas, fissuras, manchas e desplacamentos de fachadas em decorrência da movimentação de materiais, que aumenta com as oscilações de temperatura ao longo do dia.
VANTAGEM ECONÔMICA NO PLANEJAMENTO DA MANUTENÇÃO
De acordo com especialistas o adiamento de uma intervenção de manutenção significa aumentar os custos diretos em uma razão de progressão exponencial de base cinco. Como mostra o gráfico, se em t2 o custo de intervenção é igual a $5,00, em t3 será de $25,00, em t4 será $125,00, e assim por diante segundo a equação tx = 5(x-1).
Se não planejar não adianta dar a desculpa “Choveu muito, por isso atrasou!”
De fato, há períodos em que chove muito e com muita frequência. Ainda assim, um bom planejamento deve considerar dias parados por chuva e condições de contorno
É certo que as influências climáticas afetam as obras, em especial etapas consideradas críticas, como a fase das escavações, fundações e pintura
Para o planejamento correto da obra, com a finalidade de minimizar os problemas e de determinar os cronogramas de execução física mais realistas, é importante examinar as séries históricas de dados de chuvas diárias, registradas no local da obra ou em estações de medição suficientemente próximas.
Estatísticas ajudam
A análise dos índices pluviométricos pelos órgãos especializados pode ajudar a gerenciar melhor os “imprevistos” da natureza, organizar as diferentes etapas com um bom planejamento, tornando mais real o cronograma do prazo de execução da obra. Determinar as ocorrências de chuvas diárias, com alturas acumuladas iguais ou superiores aos diferentes limites (10 mm/dia, 20 mm/dia, 30 mm/dia e maiores do que 50 mm/dia), empregando-se as análises estatísticas adequadas, torna possível estimar as probabilidades associadas a esses limites.
Em outras palavras, será possível fazer uma estimativa razoavelmente boa da probabilidade de ocorrerem “X” ou mais dias com chuvas iguais ou maiores do que os diferentes limites já citados.
O DAEE de São Paulo, por meio do CTH, opera a maior rede hidrológica do Estado, com cerca de 700 estações pluviométricas ativas. São dados de grande valor, disponibilizados para qualquer usuário, pelo site www.daee.sp.gov.br , de forma gratuita.
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